sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Sinto muito mas...

Sua ausência chega a doer fisicamente, é como um buraco aberto em meu peito
que insiste em nunca fechar.
É como uma ferida (um estigma) que jamais cicatrizará.

A ausência na verdade não é de estar em contato com você,
a ausência é a de te sentir próximo ao meu coração, de saber que por mais divergências que existissem você jamais partiria.
A ausência é pura e simplesmente de sentir duas almas livres voando em direção ao sol ou rumo as estrelas...como costumávamos fazer.

Nesta ausência sobra tanta falta...
sobra tantos vácuos e espaços e lágrimas
e também risos e lembranças.

A ausência não se transforma em carência
pois a ausência é a falta mesmo quando presente
e a carência é a ausência do que se quer.

E hoje, neste campo de girassol eu só quero seu afago doce em meus cabelos cacheados que brilham com o sol pelo tom alourado que possuem...

Elaine Siderlí.

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