terça-feira, 10 de agosto de 2010

Nada e Esperança

Um certo nada agora se ancora por hora
ocupando o espaço para que o vazio não se instale
o nada é o maior dos vazios, porem não é o vazio
o nada é apenas o nada.
A voz em meio as lágrimas insiste em afirmar
o sentimento que a move, mas do outro lado
o nada insiste em silenciar a esperança.
É o nada que rouba a cena
e determina aquela distancia(a mais longa)
que surge entre a realidade de alguém e o sonho aquém.
O nada exige a distância e a esperança exige a presença
e em duelo assumido, fica o nada distante e a esperança presente
porém as exigências, ah estas se perdem nas brumas
que as lágrimas tecem quando sussurram o sentir existente.

Elaine Siderlí.


2 comentários:

KA disse...

Elaine,

Poeta!

Parabéns, gostei dos versos.

Grande abraço!

Elaine Siderlí disse...

grata querido Tony rs...bjus...