domingo, 14 de fevereiro de 2010

O Mar...

Não é um poema, uma canção, ou uma ilusão, apenas sinto uma terrível vontade de escrever-te...
Falta atitude, pois meus versos não serão belos como os teus,
minhas rimas ou trocadilhos serão infantis, pois escrever não é algo que pratico,
apenas solto as palavras ao vento e por vezes elas tornam-se sementes, germinam,
trazem flores, frutos e doces sabores,
em outras as palavras não são ouvidas, pois o vento as leva diretamente ao mar e lá as dispensa, afim de purificar-lhes a intenção.
Quisera eu também agora estar diante do Mar, fitando teus olhos que são luzes a me iluminar
quisera eu agora poder vencer a barreira do tempo e do espaço e me lançar em teus braços
com a certeza que seu toque irá curar a dor emocional.
Quando em um sopro te alcanço e em seu carinho descanso compreendo a beleza do viver.
Mas vivi antes de você,
viverei após você, porém ensina-me
a não te querer, ensina-me a simplesmente ir, deixar partir,
ensina-me porque as águas do mar são salgadas
assim como minhas lágrimas que declaram
tua ausência ainda que presente fisicamente,
onde estás?!


Elaine Siderlí.

2 comentários:

Sylvia Araujo disse...

Como dói a ausência. Pelo menos as palavras voaram, porque quando é silêncio, anoitece dentro.

Beijoca, flor.

Luadosul disse...

olá querida, quando sinto o dor do amor, penso que sou afortunada por tiver sentido esse sentimento sublime!

Cariños desde longe.