Como duas crianças empurradas pelo vento...
Deixo a cidade
e vou ao encontro das árvores,
dos pássaros,
das flores,
do sol,
das águas,
dos peixes,
da brisa,
das manhãs,
das noites,
das estrelas...
Vou contigo,
e cantamos
como dois pássaros leves...
Como duas crianças
empurradas pelo vento,
livres,
incomodamos
as estátuas!
Amantes da vida,
fingimos que não vemos a inveja
que pela vida mostram
os que têm cimento
sobre a pele,
sobre os olhos
espantados,
apavorados,
com saudades da infância
e dos sonhos sepultados!...
Eduardo Aleixo
(poeta português, possui um blog compartilhado com Rita Aleixo, onde sonhos e pensamentos tornam-se poesias a luz e ao vento)
Blog À Beira de Água http://ealeixo.blogspot.com/
7 comentários:
Obrigado, amiga, pela lembrança.
Beijo.
Eduardo
Palavras belas, e que deixam todo sentimento de saudade pelo ar...
Edu,
Quem agradeço sou eu, por você me proporcionar a ler um texto assim tão belo.
bjus.
Elaine Siderlí
Lip e Van
Grata, gosto muito dos textos do Edu, fico feliz que tambem apreciem!
bjus.
Elaine Siderlí.
Lindo esse poema!
"Amantes da vida,
fingimos que não vemos a inveja que pela vida mostram
os que têm cimento
sobre a pele,
sobre os olhos
espantados,
apavorados,
com saudades da infância
e dos sonhos sepultados!..."
Não tinha pensado nisso: cimento sobre a pele!
Belíssimo!
Beijos, Elaine!
Mirze
Eu também não querida Mirse eu tambem
não!
legal né?
bjus.
Elaine Siderlí.
Leve e bonito, este poema!
Cumprimentos
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