"QUE COISA ALGUEM DÁ QUANDO AMA?
DÁ A SI MESMO, AQUILO QUE POSSUI DE MAIS PRECIOSO
DÁ UMA PARTE DA SUA VIDA...DÁ A SUA PRÓPRIA ALEGRIA,
SEU PRÓPRIO BOM HUMOR, A PRÓPRIA TRISTEZA,
TODAS AS EXPRESSÕES E MANIFESTAÇÕES
DAQUILO QUE POSSUI DE MAIS VITAL"
(Angela Maria La Sala Bata)
Palavras soltas ao vento se captadas com discernimento, tornam a vida uma constante brisa...
terça-feira, 24 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Nada e Esperança
Um certo nada agora se ancora por hora
ocupando o espaço para que o vazio não se instale
o nada é o maior dos vazios, porem não é o vazio
o nada é apenas o nada.
A voz em meio as lágrimas insiste em afirmar
o sentimento que a move, mas do outro lado
o nada insiste em silenciar a esperança.
É o nada que rouba a cena
e determina aquela distancia(a mais longa)
que surge entre a realidade de alguém e o sonho aquém.
O nada exige a distância e a esperança exige a presença
e em duelo assumido, fica o nada distante e a esperança presente
porém as exigências, ah estas se perdem nas brumas
que as lágrimas tecem quando sussurram o sentir existente.
Elaine Siderlí.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Não é nada não
Não é nada não, volte a teus afazeres, foi apenas um sonho...
Não é nada não, é apenas uma flecha que transpassa o coração,
coração este que não aprende, parece sentir culpa quando é feliz
e busca a dor de forma insana, por não se sentir merecedor...
Não é nada não, feche as cortinas, apague as luzes,
o palco está vazio, não existe platéia aqui no sótão frio
não existe falta de inteligência, o que ressoa é uma teimosia
(não não é persistência é teimosia mesmo).
E por ser assim uma desvirtude tão silenciosa, ela, a teimosia,
se instala de forma vagarosa, se apresenta de forma lúdica
e o tal do coração, fica a mercê,
novamente, das travessuras da senhora teimosia.
Não é nada não, é apenas a tristeza que a teimosia convidou para adentrar o coração
e este meigo e também tosco coração se escancara a qualquer um que lhe distribua
uma dose diária de atenção...Ah Coração masoquista, onde já se viu, deixar a teimosia passear dentro de ti assim de forma a perde-la de vista?!
Não é nada não, amanhã o tal do coração, abrirá novamente as janelas e deixará o sol entrar, mas hoje, nesta noite ele apenas chora silenciosamente, esquecendo-se que por vezes,agente mente a dor da'gente por conta também da senhora teimosia...
Não é nada não é só uma porção de letras embaralhadas no seu ângulo de visão.
Elaine Siderlí.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Sinto muito mas...
Sua ausência chega a doer fisicamente, é como um buraco aberto em meu peito
que insiste em nunca fechar.
É como uma ferida (um estigma) que jamais cicatrizará.
A ausência na verdade não é de estar em contato com você,
a ausência é a de te sentir próximo ao meu coração, de saber que por mais divergências que existissem você jamais partiria.
A ausência é pura e simplesmente de sentir duas almas livres voando em direção ao sol ou rumo as estrelas...como costumávamos fazer.
Nesta ausência sobra tanta falta...
sobra tantos vácuos e espaços e lágrimas
e também risos e lembranças.
A ausência não se transforma em carência
pois a ausência é a falta mesmo quando presente
e a carência é a ausência do que se quer.
E hoje, neste campo de girassol eu só quero seu afago doce em meus cabelos cacheados que brilham com o sol pelo tom alourado que possuem...
Elaine Siderlí.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Aqui é cíclico
E então neste atual plano dimensional e planeta
Tudo é cíclico...
tudo tem se 'tempo'
e quando ouço isso, verifico que por muitas vezes
eu fiz meu próprio tempo
passei de noites com sol a dias estrelados
apenas com algumas palavras dedicadas a minha pessoa,
passei de ventos esvoaçantes para brisas sussurrantes
apenas com uma voz no'utro ponto qualquer a me sorrir,
passei de grandes ondas para suaves marolas
com um gesto sincero de carinho e respeito.
Passei, segui e estou aqui, ciclicamente
me perguntando 'onde o ciclo termina ou quando ele termina?"
Na ausência da resposta ou na teimosia de não querer ouvi-lá
Permaneço ciclicamente em frente, neste ciclo (ao menos por aqui) sem fim...
Elaine Siderlí.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Duda, a estrela do aqui e agora.
(para Duda, filha, amiga e companheira de jornada existencial)
No auge dos seus 11 anos (aos meus olhos ainda uma criança)
com voz estridente e juvenil
ela grita:
"Consegui, consegui, agora faço parte do corpo do teatro municipal"
A alegria dela é contagiante...
entra pelos poros de quem a ouve
se instala na mente como uma doce melodia
e todo e qualquer outro pensamento
fica trancado em outro local que não o aqui e o agora
Hoje ela é a estrela...
Estrela de musicais é desde ao engatinhar
porem hoje se lança aos palcos não para dançar e sim para atuar
(e ela é tímida e tem medo de multidões)
(e escolheu o palco para vencer suas turbulências internas)
me parece aprender com a observação e
se entregar a emoção raciocinada.
Diante da eufórica afirmação ganha
um abraço, um sorriso e estes escritos.
Elaine Siderlí.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Colcha de Retalhos
Hoje acordei com aquela fria sensação de que o tempo é um forte combatente...
Verifiquei a colcha de retalhos de minha infância (onde eu costurei sonhos e lembranças)
Estava bem surrada, na verdade, surras que a vida nos ofertou, surras que o tempo entregou...
Ao abrir as janelas, meus olhos apreciaram as nuvens no céu correndo para algum canto qualquer
elas estavam apressadas e um tanto desorientadas...
As flores no jardim, tímidas, acabavam de despertar e preguiçosamente erguiam-se para o sol...
E em um fluxo (ou refluxo quem saberá) me vi em pé frente ao espelho,
contando as marcas, os sonhos, as lembranças que o combatente o qual não pretendo vencer
costurou em minha face, como se a mesma fosse uma colcha de retalhos...
Elaine Siderlí.
domingo, 1 de agosto de 2010
Um dia a mais...
As pedras por aquele caminho indicam
ninguém conseguiu transpor antes aquele percurso
Me pergunto se alguém algum dia tentou de verdade
ou se apenas enxergaram o caminho e as pedras com
Um dia a mais...
Então o pensamento flui para um novo questionamento
Seria a vida inteira apenas "um dia a mais?"
Seria o sentir, o pensar e o agir apenas "um dia a mais?"
Seria a brisa, o mar, o sol e as plantações "um dia a mais?"
Seria eu, você e toda a criação apenas
um dia a mais na mente do TODO?
Como o que move o existir são as perguntas e não as respostas
não espero respostas para tais indagações e prossigo
apenas um dia a mais...
Elaine Siderlí.
sábado, 31 de julho de 2010
Regresso...
Há tempos não solto minhas palavras ao vento, pois elas permaneceram engasgadas por pensamentos insanos, sentimentos desconexos e atitudes rotineiras...
Estou de volta ao meu templo, meu interior, e as postagens ganharão apartir de hoje um novo tom...quem sabe até mesmo um som...
Não sou poeta, não será uma autobiografia, serão apenas palavras...palavras escritas ao vento,por vezes expressas em sentimentos, por vezes presas pelo pensamento, por vezes engasgadas por atitudes rotineiras...
Mas o fato é...regressei e soltarei minhas palavras ao vento...
Elaine Siderlí.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
O Mar...
Não é um poema, uma canção, ou uma ilusão, apenas sinto uma terrível vontade de escrever-te...
Falta atitude, pois meus versos não serão belos como os teus,
minhas rimas ou trocadilhos serão infantis, pois escrever não é algo que pratico,
apenas solto as palavras ao vento e por vezes elas tornam-se sementes, germinam,
trazem flores, frutos e doces sabores,
em outras as palavras não são ouvidas, pois o vento as leva diretamente ao mar e lá as dispensa, afim de purificar-lhes a intenção.
Quisera eu também agora estar diante do Mar, fitando teus olhos que são luzes a me iluminar
quisera eu agora poder vencer a barreira do tempo e do espaço e me lançar em teus braços
com a certeza que seu toque irá curar a dor emocional.
Quando em um sopro te alcanço e em seu carinho descanso compreendo a beleza do viver.
Mas vivi antes de você,
viverei após você, porém ensina-me
a não te querer, ensina-me a simplesmente ir, deixar partir,
ensina-me porque as águas do mar são salgadas
assim como minhas lágrimas que declaram
tua ausência ainda que presente fisicamente,
onde estás?!
Elaine Siderlí.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Eu só queria entender...
Eu só queria entender...
eu só queria que o Amor fosse um sentimento capaz de sanar as dores da alma...
queria que a luz ainda que pequena não se apagasse
queria aprender com erros passados
pra não cometê-los no presente e assim
ter a possibilidade de fazer um novo futuro
pra não cometê-los no presente e assim
ter a possibilidade de fazer um novo futuro
queria que as coisas sempre mudassem mas
que a essência sempre fosse real
que a essência sempre fosse real
queria ser capaz de não ferir, quando amo
queria que minhas imperfeições fossem menores
assim o dia de sol não seria mais tão escuro
queria não sentir a dor da solidão
sempre afasto as pessoas,
pois carência doentia é algo a ser tratado no terapeuta
e não nas amizades que se faz na vida pois é pesada demais.
Eu só queria entender porque meu amor não é suficiente pra que fique...
não entendo onde errei com você, e nem onde erro comigo mesma,
Entendo as fases da lua, dos rios e das estações
entendo que todos vivemos de momentos
que todos em grau maior ou menor oscilam
afinal isso é ser humano e estar humano
mas não entendo porque não tem mais lugar pra mim ai
no seu coração, na sua vida.
no seu coração, na sua vida.
Gostaria de ter as respostas,
mas já nem sei até onde a briga é com meu ego
ou com minha sanidade emocional
Sempre estarás em minha vida
pois todos que se foram, ainda estão
são lembranças de acertos e erros
estao vivos como lembranças.
Enquanto escrevo,
meu coração me diz que isso aqui é em vão
mas sou teimosa
mas sou teimosa
e por vezes falha tambem em minha intuição.
De fato feneço por erros repetidos,
por não ser capaz de resignificar,
alterar o padrão,
Feneço por saber as respostas e não ser capaz de usá-las
Feneço por ilusionar um mundo perfeito
onde amar e crescer não causem dor
Feneço enfim por acreditar em utopia.
Elaine Siderlí.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
...
Amor...
não se
pede
Se
Conquista...
Carinho
é ofertado
e recebido
Quando
despertamos
olhares
admiração
respeito
dedicação
Então uma bela amizade está chegando
Quando chega se for pura e real
Torna-se eterna, inquebrantável
Nada pode destruir
nem o espaço
nem o tempo.
Não cobres nada
digas ao outro o que necessitas
Não esqueças dos limites...
NINGUÉM DÁ O QUE NÃO TEM
Cada qual ama a sua maneira
comparações...
pensamentos
insanos
aventureiros
ilusórios
sentimentos
desconexos
Podem romper o lacre da Amizade.
Amar é aceitar...
os limites de cada um
as travessuras de cada qual
é também
discordar
relevar
ponderar
fantasiar.
Todos os amores são por si
únicos.
Elaine Siderlí.
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